quarta-feira, 26 de novembro de 2014

3 golos, 3 pontos

O FC Porto segue irredutível na fase de grupos da Liga dos Campeões. 13 pontos e uma liderança conservada numa tarde (noite na Bielorrússia) de segurança, sem grandes obstáculos mas muito gelada. Herrera, Jackson e Tello fizeram os golos.
 
Na teoria, o BATE é daqueles adversários que 'não faz mal a uma mosca'. Certo. Tecnicamente primários, a verdade é que entraram decididos a tentar aproveitar a oportunidade de jogar na Champions contra uma das mais fortes equipas neste tipo de palco. Entusiasmados e motivados, até entraram bem e tomaram conta das despesas da partida, impondo o ritmo.
 
Frente aos Bielorrussos, o treinador Basco não fez grandes poupanças e colocou em campo um 11 forte. Iván Marcano fez dupla no centro da defesa com Martins Indi, Óliver apareceu no meio-campo, enquanto que Ricardo Quaresma e Brahimi apoiaram Jackson Martínez.
 
O FC Porto entrou mal mas nunca se mostrou desnorteado diante de um BATE que passava por dificuldades quando a bola ia para os pés de Danilo ou Ricardo Quaresma. O final de tarde – noite na Bielorrúsia - nem indiciava tremores constantes por aí além para os Portistas, uma vez que o apuramento está garantindo há muito, e, por isso, o FC Porto permitiu que o jogo se fosse arrastando.
 
O fogo do Dragão estava aparentemente congelado. O FC Porto entrou sem aquecer e ficou à espera. Os jogadores só aceleravam com bola. Falta de agressividade no meio-campo e escassez de movimentações ofensivas permitiam que o BATE fosse crescendo.
 
Em Borisov, os termómetros assinalavam temperaturas na ordem dos seis graus negativos (de acordo com a UEFA), e cedo se percebeu que era preciso correr muito. Mas faltavam sempre ideias aos Dragões na zona avançada do terreno. Só nos últimos minutos do primeiro tempo é que se foi vendo alguma coisa por parte do conjunto Português que foi ameaçando as redes de Sergey Chernik.
 
O apito final do árbitro Ovidiu Haţegan para o intervalo foi das melhores coisas que se viu no primeiro tempo na Borisov Arena que mais parecia uma 'arca congeladora'. Era preciso fazer muito mais no segundo tempo, se alguma das equipas quisesse vencer, sendo verdade que não era de esperar muito mais dos Bielorrussos além do que se tinha visto nos primeiros 45 minutos.
 
No segundo tempo o FC Porto entrou melhor (tendo por comparação o que tinha acontecido na primeira parte) mas continuava sem criar muito perigo. A equipa Azul e Branca 'fabricava' jogo pelas laterais e o BATE, a tentar ser compacto na defesa, ia fazendo pela vida pela zona central. No entanto, Héctor Herrera, aos 56', marcou um golaço. Casemiro 'roubou' a bola, meteu para a direita onde o Mexicano rematou para o fundo das redes dos Bielorrussos. 0 x 1 para os Portistas.
 
O golo de Herrera (que colocou o FC Porto de Lopetegui com o melhor ataque de sempre na fase de grupos da Liga dos Campeões. O recorde era de 12 golos em seis jogos na temporada 1996/1997 e agora os Portistas já têm 15 golos) permitiu ao Dragão ficar confortável em campo. Por isso, o segundo tento não demorou muito. Herrera combinou com Brahimi e o Mexicano serviu Jackson Martínez que rematou cruzado para o fundo das redes de Sergey Chernik.
 
Até final o jogo arrastou-se com o FC Porto a marcar ainda mais um golo, aos 89 minutos. Assistência de Herrera para as costas da defesa e o Espanhol Cristian Tello a fazer o terceiro depois de se desfazer de um adversário. O FC Porto continua no primeiro lugar e ficou à espera para ver o que faria o Shakhtar Donetsk com o Athletic Bilbao. Se os Ucranianos não vencessem, o FC Porto garantia já a primeira posição.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Herrera

1 comentário:

jogo casinos disse...

Gostei da atitude em campo e em especial de algumas exibições portistas. Herrera claramente em destaque!
Agora, atenções novamente viradas para o campeonato... siga a perseguição ao Benfica!