sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A importância de vencer em casa

Eis que já é conhecido o Grupo da Champions onde participará o Futebol Clube do Porto. Um velho conhecido e duas novidades é o que espera o Dragão numa fase de grupos onde vencer em casa vai ser, a meu ver, a chave para a passagem à fase seguinte da prova. Isto porque os Azuis e Brancos terão de realizar deslocações tremendamente complicadas e muito distantes. 
 
San Mamés, histórico e remodelado estádio do Athletic Bibao é sempre um inferno para os visitantes. Para além disto, a equipa Basca conta somente com Jogadores da sua cantera que sentem o Clube e Região como ninguém. Para os Bascos vencer em casa é uma questão de Honra e de Vida ou Morte. Até à data houve apenas dois confrontos entre Bascos e Portistas, nos longínquos anos de 1956/57, com o FC Porto a perder os dois.
 
Temos depois a deslocação à gélida Barisaw onde mora o BATE Borisov, crónico Campeão Bielorusso. Este Clube já é um cliente habitual da Liga dos Campeões e todos os que já jogaram no seu estádio sentiram muitas dificuldades por causa do piso sintético e clima abrasivo. E convêm não esquecer que nesta altura do ano o Campeonato da Bielorrússia já vai muito adiantado, o que coloca a equipa da casa numa fase muito adiantada no que à sua forma física/entrosamento diz respeito. Não há registo de qualquer confronto entre Dragões e o BATE ou tão pouco com outro Clube da Bielorrússia.
 
Por último existe a complicada deslocação à Ucrânia. Não pelo adversário em si até porque a equipa do Shakhtar Donestk nem é um rival de más memórias para os Azuis e Brancos, já que em quatro jogos os Portugueses venceram três e cederam apenas um empate, mas o ambiente de guerra que tem sido levado a cabo pelo regime criminoso de Kiev faz com que qualquer deslocação a este País seja uma tremenda aventura. Para mais os Nacionalismos estão nos píncaros ou não tivesse um grupo de neo nazis tomado o poder à força e imposto o seu regime de terror. Será por isto de esperar um ambiente terrível em Kiev, casa emprestada do Donestk em virtude do conflito armado a que já aqui fiz referência.
 
E pronto. Alea jacta est. Não existem, nem nunca existirão, grupos acessíveis e grupos complicados pois tal é determinado pelas prestações das equipas, mas volto a realçar que o apuramento do Dragão para a fase seguinte passa pelas fundamentais vitórias caseiras dado que as dificuldades fora de portas vão ser mais que muitas.

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