domingo, 20 de julho de 2014

Treinador novo, Jogadores novos e os velhos maus hábitos do costume

Os Dragões conseguiram, ao quarto teste desta temporada, a quarta vitória. Julen Lopetegui terá ficado agradado com a prestação da sua equipa contra o Genk, em jogo realizado na Cristal Arena e que teve Sami como protagonista principal. O avançado marcou dois golos (tinha marcado somente um em toda a época passada) e ganhou pontos à concorrência no fim do estágio Portista.
 
Para o onze inicial, Julen Lopetegui apostou num quinteto defensivo (guarda-redes e defesa) composto por atletas que derivam da época passada, ou seja, que já se conhecem relativamente e que levam alguma rotação entre si. O meio-campo teve Óliver Torres ao lado de Carlos Eduardo e de Josué. Na frente, Adrián López e Tello acompanharam Ricardo Quaresma.
 
Com uma equipa com várias peças que farão parte do onze-tipo do Técnico, Lopetegui teve mais uma boa oportunidade para tirar notas para a nova época e, sobretudo, para observar alguns aspectos ainda para corrigir pela sua equipa.
 
Pela frente estava um Genk em situação bem mais adiantada na preparação para uma temporada que já começará no próximo fim-de-semana, equipa essa que procura os lugares de acesso às Competições Europeias.
 
E foi o FC Porto a entrar melhor no desafio, contra uma equipa apostada em linhas baixas e recuadas para suster o dinamismo Portista e expectante pelo decorrer do encontro para poder fazer valer uma eventual condição física superior, o que acabaria por não se vir a confirmar.
 
Sobretudo porque, aos oito minutos, já Quaresma tinha inaugurado o marcador. O erro de Kara Mbodji foi infantil, Carlos Eduardo roubou a bola e deu para Adrián López, que a devolveu à entrada da área. O Brasileiro rematou rasteiro para intervenção incompleta de Marco Bizot, que deixou a bola à mercê do pé do número 7, que atirou a contar.
 
O erro criou mossa e pegou Diego Reyes, que decidiu 'disparatar' igualmente passados dois minutos. Numa troca de bola na defensiva Portista, o Mexicano foi imprudente e colocou o esférico nos pés de Jelle Vossen. Conhecido por ser pouco perdulário, o avançado não teve dificuldades em bater Fabiano.
 
A partida estava viva e prometia, só que foi sol de pouca dura. O ritmo foi baixando lentamente e a primeira parte teve poucos mais motivos de interesse. Tello e Adrián López, bem como Óliver Torres, desta vez não tiveram nota tão positiva como no particular anterior.
 
Com o segundo tempo vieram algumas alterações, naturais nestes desafios de pré-temporada, e o Genk até foi a primeira equipa a ameaçar, quando Siebe Schrijvers esteve muito próximo de colocar os Belgas em vantagem.
 
Contudo, haveria de ser o FC Porto a chegar à vitória. Sami entrou ao minuto 57, criou perigo aos 58' e chegou ao golo aos 62', tudo com 'grande gás'. O Luso-guineense já tinha estado em bom plano nesta pré-temporada, mas desta vez quis totalmente o protagonismo.
 
O 1 x 2 surgiu na sequência de um pontapé de canto muito bem cobrado por Rúben Neves (boa exibição), com o avançado a surgir em antecipação e a cabecear com a nuca para a baliza contrária.

A vantagem Portista deu mais alento à turma Portuguesa, que foi aumentando o seu fulgor ofensivo e que só voltou a ser incomodada depois de mais um erro defensivo, embora Benjamin De Ceulaer não tenha tido a astúcia que o seu capitão de equipa teve na primeira parte.
 
Entretanto, já Sami tinha selado a vitória, com um belo pontapé à entrada da área, sem hipóteses para o guardião contrário. O número 20 foi quem mais pontos somou na equipa Portista, dando excelentes indicações a Lopetegui, que teve mais uma tarde para sorrir.
 
Retirado de zerozero
 
Melhor em Campo: Rúben Neves

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